Você já ouviu falar do Peeling de Cisteamina para Melasma?
Ele tem sido visto como uma esperança no tratamento de melasma resistente, por conta do seu poder de ação e excelentes resultados, com baixo índice de efeitos adversos.
Lidar com melasma é um desafio para a maioria dos profissionais que me procuram pedindo auxílio.
Afinal, ele não tem cura mas tem tratamento. Portanto, é preciso estudar muito bem o que se adequa a cada caso e levar a manutenção pela vida toda do paciente.
Com o conhecimento científico certo e as técnicas adequadas, é perfeitamente possível reduzir (e clarear) em até 60% as manchas.
Em outras palavras, vem comigo entender o que é melasma, por que ele ocorre e como a cisteamina pode ajudar.
O que é Melasma?
O melasma é um distúrbio de pigmentação da pele, uma dermatose, caracterizada por manchas escuras acastanhadas, de forma e tamanho irregulares, que podem surgir em qualquer região facial.
A maior incidência de casos se dá pela exposição exacerbada à radiação solar, sem proteção adequada, seguida por fatores genéticos e também hormonais, relacionado ao desequilíbrio de estrogênio.
Falando de forma bem resumida:
Os gatilhos causadores do melasma, sejam eles hormonais ou do ambiente, ocasionam o desequilíbrio das funções dos melanócitos, que passam a produzir melanina em excesso.
E com isso desencadeiam o processo de hiperpigmentação da pele.
No Curso Online de Peeling Químico do Instituto Diogo Melo, você tem a oportunidade de aprender sobre melasma e muito mais.
O Melasma afeta mais frequentemente as mulheres e também pode ser visto em homens.
De acordo com pesquisas científicas 78% das mulheres terão melasma e, entre elas, 66% durante a gravidez. Resultado dos hormônios gestacionais que estimulam os melanócitos, fazendo-os produzir mais melanina.
Apenas 4% da população masculina está suscetível a desenvolver melasma durante a vida. Exclusivamente por conta de problemas de pré disposição genética.
Em tese, é mais raro em homens porque a produção de melanina no organismo masculino se dá de forma diferenciada, quando comparada ao feminino.
O melasma também pode ser extra facial, ou seja, acontecer no corpo. E geralmente aparece na pele dos braços, pescoço e colo.
Como a Cisteamina pode ajudar?
Primeiramente nós precisamos entender o que é a cisteamina.
Trata-se da mais nova e moderna substância do mercado para tratamento de melasma e redução de hipercromia da pele.
Ela é indicada para desordens de hiperpigmentação cutânea, por conta do seu alto poder clareador, e por atuar como um corretor de pigmentos.
A cisteamina é um antioxidante intracelular natural, produzido pelo próprio corpo humano, ou seja, ele é biocompatível com o nosso organismo.
E a sua versão farmacêutica, em creme/gel na concentração de 5%, é capaz de reduzir consideravelmente a melanina na epiderme, corrigindo o melasma e hiperpigmentações de origem pós-inflamatória.
O protocolo de peeling de cisteamina para melasma tem beneficiado principalmente os pacientes que apresentam o tipo resistente.
Isso porque a cisteamina é capaz de inibir a melanogênese, diminuindo a formação da melanina na área desejada.
É um tipo de procedimento bastante seguro, eficaz e indolor. Além de ser uma saída inteligente para pacientes que têm alergias a outros tipos de peeling, ou que simplesmente não respondem a outros procedimentos.
Sobre o Tratamento
Existem basicamente três tipos de melasma:
- Melasma Epidérmico: É o tipo mais superficial. Ocorre pelo depósito de melanina nas camadas basais e suprabasais da epiderme.
- Melasma Dérmico: Afeta o nível mais profundo. Esse tipo de melasma acontece quando a melanina atinge a derme superficial e profunda.
- Melasma Misto: É o tipo mais difícil de tratar. O melasma misto é caracterizado pelo depósito de melanina, epidérmico e dérmico, no mesmo tecido.
É fato que quanto mais profundo for o pigmento, mais difícil será obter um bom resultado no tratamento. Mas isso não é motivo para desistir e mandar o seu paciente embora.
Esclareça para ele tudo a respeito do caso identificado, com informações claras, reais e jamais prometa resultados definitivos. Lembrando que melasma, até então, não tem cura.
A escolha ideal no tratamento do melasma vai depender do tipo de pele e do tipo e profundidade da mancha.
E para começar a ver os primeiros resultados, uma fase intensiva de tratamento (16 semanas) é indicada, seguida de uma segunda fase (2 vezes por semana), continuamente.
É preciso levar em consideração que apenas o gerenciamento e controle da mancha, com manutenção constante e cumprimento dos devidos cuidados, por parte do paciente fora do consultório, irão manter o melasma sob controle.
Para fechar esta publicação, está claro que fatores genéticos, mudanças hormonais e a idade afetam a produção de melanina do organismo humano, ocasionando o melasma.
Sem esquecer do principal (e mais preocupante) fator externo: A exposição à radiação solar de forma indiscriminada, sem proteção adequada.
E também é preciso evitar a luz visível, aquela emitida por lâmpadas, tela do computador, TV e celular, que podem ajudar a piorar as manchas.